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Management 3.0 para qualificar o time de pessoas HartB

Desde o final de 2021, o time de RH HartB vem participando de treinamentos focados em Management 3.0, Times, Inteligência Emocional, Valores e Cultura.

Criado pelo gestor de TI Jurgen Appelo em 2010, o Management 3.0 é um modelo de gestão colaborativo e humanizado – a chamada gestão 3.0, que elege o colaborador como o principal ativo de uma organização em busca dos melhores resultados de negócios.

Nesta gestão, a hierarquia é flexibilizada e a participação e autonomia dos colaboradores nas decisões que levam ao sucesso do negócio são amplas.

Na busca por esse mindset, o time de RH vem participando de treinamentos contínuos com o objetivo de ter um olhar voltado ao equilíbrio entre a satisfação dos nossos profissionais e um ambiente onde todos se sintam responsáveis pelo sucesso da empresa.

Nosso principal desafio é expandir dentro da HartB esse mindset através de ações baseadas nos princípios do Management como:

I – Empoderar times

Os times devem ter a capacidade de se auto-organizar e, por isso, precisam contar com a confiança da gestão para terem autonomia suficiente para tomar as próprias decisões.
Nesse contexto, e importante conduzir reuniões one-on-one para que o gestor possa conhecer melhor as motivações pessoais de seus colaboradores e monitorar seu engajamento. Assim, fica mais fácil saber os caminhos que cada um deseja seguir dentro da empresa e também quem é capaz de assumir novas responsabilidades.

II – Alinhar restrições

Enquanto modelos de gestão predecessores têm foco nas regras, o Management 3.0 fala sobre restrições.
“E não é a mesma coisa”? Não, a mudança é tênue, mas impactante. Enquanto as regras ditam o que você deve fazer, as restrições versam sobre as limitações.

À primeira vista, pode parecer contraditório e ainda mais restritivo, mas em um modelo com regras fixas, as ações estão todas coreografadas. Você faz isso, dessa forma. Já quando você conhece até onde pode ir e quais são os obstáculos para a atuação, ganha um leque de opções para chegar até lá.

Vale frisar que, por diversas vezes o termo “restrição” pode adquirir ainda o significado de “requisito” ou até mesmo “impedimentos”, como no Scrum.

Ainda que os times sejam autogerenciáveis, é importante que haja regras claras para essa atuação mais livre, zelando para que essa autonomia não seja exagerada e as ações acabem saindo do controle da gerência.

III – Desenvolver competências

Na gestão 3.0, é importante que todos mantenham-se atualizados com o que há de mais recente no mercado. Cabe ao gestor ressaltar a importância da busca individual por aprimoramento e traçar metas de desenvolvimento profissional para seus colegas. Afinal, oferecer aos colaboradores a oportunidade de desenvolver suas habilidades, de acordo com seus interesses e as expectativas do setor, é um ato de valorização do profissional que ali está.

IV – Aumentar a estrutura

É claro que o fator escalabilidade, tão contemporâneo de times enxutos e popularizados pelas startups, não podia ficar de fora da equação da gestão 3.0. Afinal, quem é o dono de empresa que não planeja e almeja o próprio crescimento?

Para chegar ao topo, é preciso planejar bem a composição das equipes, sua dinâmica e também quando é o momento certo de adicionar uma nova habilidade, de acordo com os objetivos de negócios.
Times enxutos também são interdisciplinares, com skills complementares e compartilhadas. É necessário também uma boa dose de visão sistêmica para evitar a criação de uma linha de produção. Dessa forma, é possível crescer sem inflar a equipe!

Além disso, Appelo chama atenção para um elemento que também é muito citado quando se fala de gerenciamento de projetos: a comunicação. Para o autor, a comunicação é a “cola” que garante a colaboração entre os times, e por consequência, crescimento consistente. Uma boa comunicação entre o líder e a equipe impulsiona o espírito colaborativo.

V – Energizar pessoas

E preciso garantir o engajamento do time e mantê-lo motivado para alcançar as metas estipuladas.
E aqui a motivação dos times é fator fundamental: é papel do gestor monitorar o nível de engajamento dos colaboradores e promover ações para que as expectativas estejam sempre alinhadas.

VI – Melhorar tudo

Por fim, medir o desempenho deste passo a passo é essencial para a criação de um ciclo de aprimoramento. Neste contexto, os erros são oportunidades de melhoria – eles vão acontecer, o importante é aprender com eles e melhorar processos.

Entretanto, para que seja possível aferir esses resultados é preciso dar um passo atrás e estabelecer os objetivos e metas.

E qualquer semelhança com o Ágil não é coincidência: é a fluidez entre estes 6 princípios que permite que o Management 3.0 funcione tão bem em contextos ágeis, de geração de valor por meio de entregas frequentes – tão importantes para o crescimento sustentável da produtividade e da geração de valor para os clientes.

Para impulsionar esse trabalho, estamos na busca por:

  • Criação de ambiente propício para contribuições.
  • Reconhecer as conquistas e recompensar o bom desempenho!
  • Ter conversas de alinhamento de expectativas periódicas.
  • Flexibilizar a hierarquia no momento da geração de ideias
  • Montar equipes interdisciplinares e autônomas.

A partir dessas ações esperamos ter como resultados:

  • Times mais criativos
  • Melhor produtividade.
  • Aumentar a motivação e o engajamento.
  • Diminuir o turnover, reduzindo a rotatividade de profissionais.
Tags: ágil gestão HartB Jurgen Appelo Management 3.0 produtividade RH

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