Já estamos há mais de dois anos vivendo sob a pressão exercida pela pandemia da Covid-19 no mercado, o que levou negócios a encerrarem suas atividades e milhões de brasileiros ao desemprego. Durante o início da crise sanitária, o primeiro trimestre de 2020 se encerrou com 14.805 milhões de desempregados no Brasil, renovando o maior contingente da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.

Empresas de diversos setores precisaram se adaptar a uma intensa luta pela sobrevivência e a tecnologia foi uma importante aliada, pois permitiu que os negócios se ajustassem às necessidades do momento. Assim, o delivery e as compras online que decolaram com o e-commerce ajudaram a sustentar a atividade econômica, movimentando funções em toda a cadeia de suprimentos.

De acordo com o E-commerce Brasil, a pandemia impulsionou a participação das vendas online no faturamento das varejistas. Enquanto o e-commerce representava, em média, 9,2% da receita antes da crise, passou a 19,8% em julho de 2020 e subiu novamente para 21,2% em um período de 11 meses.

No meio de uma crise, um mar de oportunidades

Apesar do cenário catastrófico enquanto o desemprego assolava o mercado, a tecnologia impulsionava oportunidades e a procura por profissionais especializados, que cresceu mais de 670% em 2020. Com isso, além do crescimento acelerado na demanda, a adesão ao trabalho remoto e as oportunidades para recém-formados também tornam a área tech bastante atraente.

Para Suelem Schueler, Tech Recruiter Sênior da HartB, a demanda por profissionais da tecnologia ainda não esfriou, e a área segue de portas abertas para quem deseja dar os primeiros passos, “Aqui na HartB estamos sempre a todo vapor. A demanda segue crescente”, afirmou.

Até setembro de 2021, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) registrou 123.544 novos empregos no setor de Tecnologia da Informação, número bem superior à projeção anterior de 56.693 cargos para o ano.

Segundo o levantamento do LinkedIn, com base na análise de dados internos e informações de milhões de empregos iniciados por seus usuários, as funções a seguir devem se destacar neste ano:

  • Recrutadores especializados em tecnologia  
  • Engenheiros de dados
  • Especialistas em Cibersegurança
  • Engenheiros de machine learning
  • Pesquisadores em UX
  • Cientistas de Dados
  • Analistas de desenvolvimento de sistemas
  • Desenvolvedores back-end
  • Engenheiros de QA
  • Arquitetos de Dados

Cuidado e atenção são vitais em todo o processo

Apesar do mercado aquecido, encontrar uma oportunidade que dê match com o perfil do profissional não é necessariamente algo simples e rápido, afinal, é necessário alinhar muitas variáveis para obter a combinação ideal. Então, para garantir que tudo corra bem diante das oportunidades e evitar que erros coloquem tudo a perder, é preciso ter cautela.

Para Suelem, é fundamental prestar atenção em um problema grave que pode ser prejudicial para o candidato desde o primeiro contato com os recrutadores, “(…) um currículo mal construído, com erros de português. Essa falha pode determinar a eliminação no processo seletivo”.

Outro problema indicado pode estar relacionado à falta de critério na seleção das melhores oportunidades para quem está buscando a vaga, “Candidatar-se a várias oportunidades automaticamente sem ler a descrição. Nesse primeiro encontro com a vaga, leia com atenção e busque entender se você se encaixa na oportunidade, inclusive se ela faz sentido ao seu perfil de trabalho”, recomendou a especialista.

Procure construir uma apresentação cativante

Um currículo é um meio utilizado para apresentar o candidato ao recrutador, uma vez que documenta a cronologia de suas experiências e sua formação. Mesmo tendo sido redigido pela primeira vez em 1482, por Leonardo da Vinci, esse documento é utilizado formalmente desde a década de 1930 como apresentação profissional, mas ainda há dúvidas sobre a estrutura, o número ideal de páginas e os possíveis hacks para o currículo que visa conectar profissionais e oportunidades de trabalho.

Questionada sobre como candidatos podem construir currículos cativantes para se destacar aos olhos dos recrutadores de tecnologia, Suelem recomenda que seja redigido “Um currículo objetivo com destaque nas ferramentas e sistemas que domina, habilidade com linguagens técnicas, programação, certificações e demais conhecimentos relevantes em sua área de atuação”.

Prepare-se para causar uma boa impressão

Além da atenção ao currículo, é preciso cuidar de tudo o que é necessário para a realização de entrevistas virtuais, afinal, oportunidades de trabalho remoto são muito comuns na área tech, e demonstrar desde o início do processo um alinhamento das condições necessárias também pode fazer a diferença na hora de garantir a vaga. Pode parecer óbvio, mas estar plenamente consciente sobre o que é afirmado no currículo, buscar um local bem iluminado, verificar áudio, vídeo e conexão à Internet devem fazer parte do checklist do candidato.

Para quem não mora sozinho, é uma boa ideia conversar e combinar formas de deixar o ambiente mais tranquilo, silencioso e livre de distrações, afinal, por mais que a tolerância às interrupções naturais do home office tenha aumentado, quanto mais concentrado e focado na entrevista, melhor tende a ser o desempenho do entrevistado.

Tags: currículo emprego entrevista mercado Oportunidades perfil recrutadores RH Tech trabalho remoto vaga

Alexandre Rocha

Head of Marketing - HartB. Profissional de Marketing com especialização em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais, Administração, finanças e geração de valor. Pós-graduando em Tecnologia para negócios: AI, Data Science e Big Data.

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